Ciberguerra, ciberterrorismo e cibercrime

Quando falamos de cibercrime, ciberterrorismo e ciberguerra são muitas as pessoas que ficam com os ouvidos atentos, curiosas e loucas para conhecer um pouco mais sobre estes temas… Se você está enquadrado em uma destas expressões comum a grande maioria, continue lendo este artigo.

Ciberguerra ou Guerra Cibernética, a palavra em si tem uma origem grega, kybernetiké que significa a arte de controle, exercida pelo piloto sobre o navio e sua rota. Aquele que pilota é aquele que comanda e comanda exercendo o controle.

Nessa modalidade de guerra os conflitos ocorrem por meio do universo virtual, ou como muitos preferem, ciberespaço. Uma guerra virtual pode ser tão ou até mais devastadora do que uma guerra armada, ela consiste basicamente em destruir a infraestrutura do inimigo incapacitando desta forma as ações do mesmo. O que difere uma guerra virtual de uma guerra física é meramente a ausência dos soldados armados cara-a-cara com o inimigo, ao invés disso os soldados são munidos de tecnologia e enviado para o campo de batalha virtual. No entanto, uma genuína ciberguerra, ainda não ocorreu, falo ainda pois a qualquer momento essa realidade pode mudar.

Pelas suas possíveis consequências econômicas e danos que podem provocar ao normal funcionamento de um país, os ciberataques (resultante ou não de uma ciberguerra) são motivo de crescente preocupação a nível internacional.

Segue abaixo um trecho da wikipedia que mostra o motivo de tamanha preocupação ao pensar em uma guerra cibernética:

Os ciberataques sofridos pela Estônia em 2007, mostraram como uma economia e serviços públicos da era digital podem sofrer graves anomalias de funcionamento ou até ficarem temporariamente indisponíveis.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciberguerra

Em uma ciberguerra os alvos são geralmente estruturas críticas como sistemas de controle de água, luz, gás ou até mesmo o setor financeiro.

Link para notícias relacionadas ao assunto: http://sol.sapo.pt/inicio/tag.aspx?tag=Ciber-guerra

Ciberterrorismo, em sua forma mais básica pode ser confundido com outro termo que iremos tratar logo na sequência, o cibercrime. Nessa modalidade de ataque eletrônico temos invasões, danos ou roubo de informações, mas com uma sutil diferença, as proporções de um ciberataque resultante do ciberterrorismo não equiparasse em proporções a modalidade de guerra eletrônica (ciberguerra).

Nesta modalidade podemos ter ações indivíduas ou coletivas que conspiram para um propósito comum, porém, em escala reduzida quando comparada a modalidade anterior, ciberguerra.

Para simplificar nosso entendimento imagine um homem bomba, ele pode ir até o centro da cidade e detonar os explosivos que estão junto ao seu corpo, consequentemente irá machucar e matar muita gente, mesmo assim isso não caracteriza uma guerra mas sim um ato terrorista, o mesmo “conceito” se aplica na web.

Cibercrime, em sua forma mais básica é utilizado para classificar qualquer crime realizado por meio eletrônico. Os bandidos do mundo real se adaptaram rapidamente aos meios eletrônicos, conseguiram enxergar neste “novo” universo a possibilidade de realizar velhos e novos crimes em qualquer lugar do mundo sem sair da frente de seu computador.

Antigamente os bandidos se escondiam atrás de mascaras, hoje eles se escondem atrás de computadores e estão ainda mais perigosos. O grande problema de toda essa revolução tecnológica é que todos estamos interconectados o tempo todo, dados pessoais e todo tipo de informação circulando por toda a rede global de computadores, você acha que isso é seguro?

O ciberespaço veio com tudo, invadiu nossas casas, escolas, trabalho e todo tipo de ambiente. Mas será que todos estão preparados para conviver com esta realidade “alternativa”?

Será que conhecemos os riscos inerentes a navegação na web?

Até que ponto estou seguro? Será que estou na mira de um criminoso eletrônico?

Estas e outras perguntas fazem parte do cotidiano de muita gente, não se preocupe pois você não estará sozinho nesta jornada. Caso seja do interesse de meus queridos leitores irei iniciar uma série de publicações denominadas “Internet o lado obscuro da rede, proteção e defesa” visando orientar os leitores a se protegerem e ficarem atentos quanto aos riscos inerente a navegação.